sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

sem título

Em quando eu era pequeno, a fessora sempre dizia pra perguntar quando não a tivesse compreendido.
Agora de grande, não pode. É pecado.
não obstante, sempre tem um mais espertalhão que entende e que completa o entendido com algo que se faz ainda menos entender. Ou igual. O resto, ou se faz de entendido ou se resigna, incólume.

Os artistas vieram prontos pro mundo, tem que deixá-los ali; entender, resignar, aguardar. Não perguntar. São seres alados. O resto não. O resto é bosta. Burro, quer entender.
Queria ser artista.
Não pela arte. a arte eu bebo eu como eu cheiro.
mas por isso ae
(Pouso Alegre, 13 de janeiro de 2012)